quarta-feira, 26 de março de 2014

Câmara aprova Marco Civil da Internet


O projeto aprovado pela câmara ontem, é uma espécie de constituição da rede mundial de computadores. A proposta, que estabelecem direitos e deveres de usuários e provedores de rede, seguirão agora para análise no Senado antes de ir à sanção presidencial.
A neutralidade da rede é considerada pelo governo como a espinha dorsal do projeto e, de longe, foi o tema que causou mais divergências entre os deputados. Pelo texto do relator da proposta, a neutralidade da rede é um princípio que determina o tratamento igualitário de dados por parte das operadoras de telecomunicação, sem distinção quanto ao conteúdo, à origem, o destino ou aplicativo utilizado para a troca dessas informações.
O princípio impede a venda segmentada de acesso à Internet por tipo de serviço. Também tem como objetivo evitar "abusos" anticompetitivos dos diversos intermediários envolvidos na transmissão de dados na Internet.
            O marco civil é bem interessante, visto que poderá impedir várias coisas nas quais hoje em dia são bem comuns para os usuários da rede, como por exemplo, a pedofilia, ou os cyberbullyings. Esses mesmo que poderia ser evitado têm crescido rapidamente e cada vez mais sofre com esse tipo de abuso.
            Outro ponto do projeto é o que isenta os provedores de conexão à internet de serem responsabilizados civilmente por danos decorrentes de conteúdos gerados por terceiros. Isso só ocorrerá se, após ordem judicial específica, o provedor não tomar as providências para retirar o conteúdo da rede.
Nesses casos, o projeto determina que a retirada de material com cenas de sexo ou nudez deve ocorrer a partir de apresentação pela pessoa vítima da violação de intimidade e não pelo ofendido, o que poderia dar interpretação de que qualquer pessoa ofendida poderia pedir a retirada do material. Agora, a retirada deverá ser feita a partir de ordem judicial.
            O que parece ser comum, mas no fundo é uma vergonha, é a pessoa ter suas fotos ou vídeos de momentos de intimidade vazados, por conta de terceiros. Ser contra ou a favor e simplesmente uma questão de principio. E como se pensássemos se eu gostaria que aquilo fosse feito comigo.
            Não entrando no mérito da questão sobre o que se deve fazer ou não no meio virtual, mas o projeto livra aqueles inocentes que realmente não tem muita noção do que pesquisar e acabam muitas vezes se metendo em pequenas ciladas impostas por pessoas que não tem nada mais pra fazer da vida


Gabii Lacerda ..

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